Comissário do MCB, John Oliveira, fala sobre orçamento em reunião do Grupo de Visão Subnormal

Jul 26, 2023

História de Marianne Salza

John Oliveira, Comissário Interino da Comissão para Cegos de Massachusetts (MCB), Brookline, participou da reunião do Winthrop Low Vision Group em 16 de agosto no Robert DeLeo Senior Center para discutir o orçamento de estado proposto de US$ 27,1 milhões para o ano fiscal de 2024, bem como recursos da agência, como terapia ocupacional e assistência domiciliar.

“O financiamento está a ajudar as pessoas a permanecerem na comunidade, a terem mais confiança e a ajudarem as pessoas a gerir uma situação a que não estão habituadas”, disse Oliveira.

A reunião contou com a presença de membros da comunidade Winthrop e de cidades vizinhas que sofrem de perda de visão causada por danos no nervo óptico e doenças oculares como degeneração macular, glaucoma e retinite pigmentosa.

A Comissão para Cegos de Massachusetts atende aproximadamente 30.000 pessoas com deficiência visual. Através do MCB, as pessoas com visão subnormal podem aderir a grupos de apoio para adultos, inscrever-se em oportunidades educacionais, obter acesso a gestores de casos e participar em serviços de reabilitação social. Os voluntários também podem ajudar na leitura de correspondências e nas compras de supermercado.

“Somos um modelo social e não cobramos pelos serviços que oferecemos. Alguns impostos pagam a agência”, explicou Oliveira. “Temos dinheiro adicional para comprar tecnologia; e com esse equipamento vem o compromisso de fazer o treinamento para aprender a usá-lo.”

Oliveira explicou que organizações, como o Centro Carroll para Cegos e a Associação de Massachusetts para Cegos e Deficientes Visuais, defenderam dotações para o orçamento proposto pela Governadora Maura Healey para fornecer serviços adicionais aos consumidores de reabilitação social.

“No lado vocacional, recebemos nosso dinheiro do governo federal e combinamos com fundos estaduais. Do lado da reabilitação social, procuramos verbas do Estado para os serviços que prestamos aos consumidores da reabilitação social”, disse Oliveira. “Os defensores não achavam que havia o suficiente para os consumidores de reabilitação, por isso, nos últimos anos, propuseram acréscimos. Essas metas foram aprovadas: uma para o Carroll Center e outra para a Associação de Cegos e Deficientes Visuais de Massachusetts.”

Oliveira incentivou os participantes a entrar em contato com o Centro Carroll para aulas de tecnologia e treinamento em habilidades de vida independente, e com a Associação de Cegos e Deficientes Visuais de Massachusetts para aconselhamento e programas diurnos.

“Mesmo que você receba serviços do financiamento reservado, temos professores de reabilitação que podem ir até sua casa, trabalhar com você na sua cozinha ou em qualquer conjunto de habilidades que você procura”, descreveu Oliveira. “Temos instrutores de orientação e mobilidade que trabalham com você em sua vizinhança para acostumá-lo ao uso da bengala.”

Oliveira recomendou que pessoas com baixa visão usem bengalas brancas para navegar nas calçadas e localizem onde estão declives, meios-fios e objetos inesperados para evitar ferimentos. As ciclovias apresentam um novo desafio para quem usa bengalas porque são um obstáculo adicional para atravessar, evitando o tráfego de bicicletas e scooters.

A Comissão para Cegos de Massachusetts recebeu muitas reclamações sobre ciclovias; especialmente em Boston; mas Oliveira garantiu aos participantes que os instrutores podem orientá-los no uso eficaz das bengalas para garantir sua segurança ao se aproximarem das ciclovias.

“Os distúrbios relacionados ao envelhecimento são o principal fator na perda da visão para a maioria dos EUA”, revelou Oliveira. “Use grupos como este para intervenção precoce e aprenda a não confiar tanto na sua visão, para que, quando sua visão mudar, você possa usar mais técnicas não visuais.”